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terça-feira, 7 de março de 2023

Owntibbzinho!


@lardospancinhas

♬ Wouldn't It Be Nice - The Beach Boys

Rações e feno.


 

Rações e feno


 

Boleto das rações e feno


 

+ rações e fenos


 

Rações e feno.


 

Remédios dos Pancinhas!

 Esse se trata de remédios.



Prestação de Contas!

 As doações vão entrando e eu já vou pagando o boleto, o Alexandre é da Agronorte, loja em Amontada que me fornece rações, feno e remédios. Eu fico a disposição! Vou anexar todos os pix até agora q fiz!



Campanha Alimentação no ar !


 

Richarlison

 

@CariaErica
Hahahaha 😜 até hj é bagunceiro! Richarlison!
Campanha tem q seguir, ainda n estamos nem na metade 😢 mas n posso desanimar! Força !
Meta 12.500
Doações 5.185.55
Qualquer ajuda é bem vinda 🙂
Pix: ericadecariaa@gmail.com
Outras formas no tt fixado.
Simbora 🥰

@lardospancinhas

♬ OLHA ELE AI HO´´ - DJ MARYLSONN

sexta-feira, 3 de março de 2023

Saímos no O Povo!

 


Mulher abriga e cuida de 54 jumentos no interior do Ceará

                    Érica de Caria é idealizadora do "Lar dos Pancinhas", projeto que atualmente acolhe e cuida de 54 jumentos em Amontada

08:41 | Mar. 03, 2023
Autor Gabriela Almeida

CLIQUE NA IMAGEM E LEIA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA!


                            Administradora Érica de Caria abriga em terreno 54 jumentos(foto: Arquivo Pessoal)


                                                                

                                    

                                

                                

                                

                                                                

quinta-feira, 2 de março de 2023

Conheça o Supla!

 

Jumento está ameaçado de extinção

publicado: 17/07/2022 00h00, 
última modificação: 18/07/2022 11h12

Abate de jumentos entre 2019 até 2021 teve um crescimento de 200%, colocando os ambientalistas em alerta - Foto: Foto: Branco Lucena/Arquivo A União

Por Beatriz de Alcântara*

A raça brasileira dos jumentos, também conhecida como “jumento pêga”, corre risco de extinção em decorrência do abate acelerado com o objetivo de exportação do couro do animal, itens que possuem alta demanda no mercado exterior. De 2019 até 2021, o volume de abates de equídeos no Brasil cresceu em 200% e esse percentual é ainda maior se comparado os períodos de 2010 a 2014 com 2015 a 2019, onde o crescimento registrado foi de 8.000%. Os dados são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O risco de extinção tem sido pauta recorrente dos ambientalistas e a discussão chamou atenção, inclusive, da Câmara dos Deputados, que no final do mês passado iluminou a casa com o tom laranja em prol da preservação desses animais.

Esses animais, classificados como do tipo asinino, compondo o grupo dos equídeos, a família equiade e o gênero equus, possuem grande importância para o país, principalmente para a região Nordeste. O jumento é considerado um animal resistente, sendo muito utilizado para transporte de carga e pessoas, além de que, no Brasil, a raça é adaptada às condições como o clima árido e seco – ou temperaturas mais frias, como as da região Sul do país.

Conforme informações disponibilizadas pelo Mapa, o abate de animais como os jumentos é realizado, no país, após estes chegarem aos abatedouros regularizados com a Guia de Trânsito Animal, que atesta o controle de saúde animal. “Essa guia é emitida pela Secretaria de Estado da Agricultura de origem dos animais. A partir da chegada, a empresa faz uma verificação da origem e das condições de transporte e o auditor fiscal federal agropecuário, médico veterinário, realiza os procedimentos de inspeção antes e post mortem desses animais”, explicou o Ministério.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2011 e 2017 essa população animal teve queda de quase 40%. Em 2019, o número de equídeos – jumentos, cavalos e burros – abatidos foi de 33.090 e em 2021 foram registrados 123.669, de acordo com os dados do Mapa. O total do ano passado correspondeu a pouco mais do que o número de abates verificados entre 2011 e 2016, reforçando o aumento da prática sob Serviço de Inspeção Federal (SIF) no Brasil.

Vale ressaltar que esse número não contempla a realização de abates ilegais, obviamente, e também não inclui a quantidade de animais mortos por doenças e/ou acidentes. Ou seja, a considerar as agravantes, o número de mortes de jumentos é ainda maior do que o observado pelo Ministério da Agricultura.

Na Paraíba, segundo dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca, existem 111.609 animais registrados, entre equinos, asininos e muares. O estado não possui abatedouro oficializado e o órgão não possui conhecimento de nenhum local que realize esse abatimento de forma clandestina.

Para o gerente-executivo de Defesa Agropecuária da Sedap, Tadeu Nóbrega, o jumento e os asininos, de maneira geral, são importantíssimos para o produtor rural, justamente em razão de sua atuação no setor de carga e transporte. “A preservação desses animais é muito necessária, primeiro, por essas razões de carga, transporte e apoio para o produtor rural, e segundo por ser um animal resistente às estiagem, (sendo facilmente adaptável às condições climáticas da região)”, apontou ele.

Figura popular no meio cultural e religioso

A importância desses animais também vai além do dia a dia do produtor rural, como mencionado pelo gerente executivo da Sedap. O jumento é uma figura que se popularizou também dentro do viés cultural e religioso do Brasil e do mundo.

Atrelado ao transporte de pessoas, o animal tem reconhecimento bíblico por ter carregado Jesus Cristo durante sua entrada na cidade de Jerusalém – que marca o início do período também conhecido como “Paixão”. A história conta que Jesus mandou dois discípulos para uma aldeia no caminho em que estavam fazendo, onde encontrariam uma jumenta presa e um jumentinho junto com ela, e recomendou que lhe trouxessem. “Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga”, trecho dos versículos quatro e cinco, do capítulo 21 do livro de Mateus.

O animal também foi mencionado anteriormente na Bíblia, no livro de Zacarias, capítulo nove versículo nove, quando o profeta anunciou que o chamado “rei de Israel” viria “humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9:9).

Culturalmente, o jumento também ganha menção em, por exemplo, letras de música, como de Luiz Gonzaga e Chico Buarque. Em “o Jumento é nosso irmão”, o rei do Baião aponta virtudes e características do animal, como no trecho “ele tem tantas virtudes, ninguém pode ‘carcular’, conduzindo um ceguinho, porta em porta a mendigar. O pobre vê, no jubaio, um irmão pra lhe ajudar”.

Além disso, há um trecho da música que também faz menção à presença do jumento nas histórias bíblicas. “Na fuga para o Egito, quando o julgo anunciou, o jegue foi o transporte que levou nosso Senhor. ‘Vosmicê’ fique sabendo que o jumento tem valor”, cantou Gonzagão.

Já Chico colocou em sua canção o papel do jumento para o sertanejo, como animal de carga, além de pontuar outras características do bicho. “Jumento não é o grande malandro da praça, trabalha, trabalha de graça, não agrada a ninguém, nem nome não tem. É manso e não faz pirraça, mas quando a carcaça ameaça rachar, que coices que dá. (...) O pão, a farinha, o feijão, carne seca, quem é que carrega? (...) Limão mexerica, mamão, melancia, a areia, o cimento, o tijolo, a pedreira, quem é que carrega? (...)”, diz trecho de “O Jumento”, música de Chico Buarque.

O perigo de animais soltos nas estradas

A presença de animais, como o jumento, nas estradas pode não causar infrações administrativas, mas existe contravenção penal, de acordo com o inspetor Matheus Santos, da Polícia Rodoviária Federal da Paraíba (PRF-PB). No artigo 31 da Lei nº 3.688/1941 está especificado que “deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, ou não guardar com a devida cautela animal perigoso”, sob risco de pena de 10 dias a dois meses ou multa.

Quando o órgão identifica animais abandonados nas rodovias, é acionado o serviço de recolhimento e guarda de animais, quando disponibilizados pelas prefeituras, e também o caminhão boiadeiro PRF, quando há uma escala ou serviço específico para recolhimento. “Quando não há possibilidade de acionar o serviço de recolhimento ou boiadeiro PRF, as equipes manejam os animais para um lugar seguro para impedir que eles voltem para as rodovias”, completou Santos.

Em 2022, até o final do mês de junho, mais de 1.440 animais foram recolhidos e quase 500 foram encaminhados aos currais municipais ou privados pela PRF-PB. Ao todo, também foram atendidas mais de 500 ocorrências relacionadas.

Dentre os principais riscos do abandono desses animais na pista, incluindo os jumentos, estão: os acidentes de trânsito, desde o atropelamento do animal até um capotamento ou algo mais grave. “Para o pedestre, os animais podem interferir no deslocamento”, destacou Santos.

A PRF realiza rondas 24 horas por dia a fim de identificar animais soltos que possam causar risco à população. “Há também em andamento a Operação ‘Pista não é Pasto’ em todo o estado, onde a PRF atua com escala de boiadeiro dedicada a recolhimento de animais nas rodovias federais”, observou o inspetor.

De acordo com Matheus Santos, quando for possível, as pessoas podem “manejar o animal para uma área segura, acionar o serviço de recolhimento de animais da sua cidade, caso exista”. Nas rodovias federais, “ligar no 191 acionando a PRF para que o animal seja manejado, recolhido e identificada a sua propriedade”, orientou.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa de 17 de julho de 2022.

Fonte: A União



Abate de jumentos para exportação cresce 8.000% e ameaça a espécie no Brasil

 Abate para comercialização da pele no mercado externo, tanto legal quanto ilegal, subiu para quase 92 mil animais no Brasil entre 2015 e 2019

Por Redação, Jornal da USP
22/07/2021 09h57  Atualizado há um ano


Imagine um Brasil sem jumentos. Exagero? Pois a extinção desta espécie, de grande importância econômica e cultural – além do seu valor intrínseco – é uma possibilidade muito real. O abate de jumentos para comercialização da pele no mercado externo, tanto legal quanto ilegal, está ameaçando a existência destes animais no País.

O alerta é feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP em artigo publicado numa edição especial do Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science sobre o bem-estar no manejo de jumentos e mulas. O trabalho mostrou que, considerando apenas os registros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o abate aumentou mais de 8.000% entre 2015 e 2019, quando foram mortos 91.645 animais.

Entre 2010 e 2014, foram pouco mais de 1.000 abates em todo o País. Os pesquisadores apontam que o ritmo atual coloca em risco a espécie, cujo rebanho estimado no Brasil é de 400.000 animais, pois a taxa de reprodução não tem a mesma velocidade.

O abate de equídeos, como cavalos, mulas e jumentos, é aprovado no Brasil há muitos anos, e o decreto 9013/2017 oferece o arcabouço legal que permite o abate de jumentos e outras espécies. Com base em dados do Mapa, o artigo aponta que foram abatidos legalmente 135.254 jumentos entre 2002 e 2019.

“Até 2010, a média era de 4.825 abates anuais; após cair para 46 por ano de 2011 a 2014, voltou a subir, chegando a 1.435 em 2015 e 2016”, relatam dois dos autores do artigo, o professor Adroaldo Zanella e a pesquisadora Mariana Gameiro, que realizou pós-doutorado na FMVZ. “Em 2017, foram registrados 26.127 abates e, em 2018, o número subiu para 62.622, porém, em 2019, o abate legal caiu para 25 animais, pois a atividade foi banida do Estado da Bahia devido a uma ação da sociedade civil ajuizada em novembro de 2018, mas revertida em setembro do ano seguinte.”

As estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) sobre a exportação de peles cruas e couros, mencionadas no trabalho, incluem, além dos jumentos, cavalos e mulas, e mostram que entre 2002 e 2019, os principais destinos das exportações brasileiras eram Itália, Portugal, Hong Kong, Espanha e China.

“Entre 2002 e 2010, foram exportadas, em média, 7.354 toneladas de peles e couros por ano, a maior parte para atender à demanda de países europeus pela carne e couro de cavalos, mas uma proibição da União Europeia fez a média diminuir para 18,3 toneladas anuais entre 2011 e 2020”, apontam os autores do artigo. “Em 2019, as exportações foram de 98,8 toneladas, um aumento de 4.640% em relação ao ano anterior, que provavelmente está relacionado com o aumento do abate de jumentos e da exportação de peles, principalmente para China, Hong Kong e Vietnã.”

Ao pesquisarem o problema do abandono e desenvolverem um protocolo para avaliação de bem-estar para jumentos, em parceria com o projeto Animal Welfare Indicators, da União Europeia, os autores do trabalho tomaram conhecimento da demanda internacional pela pele dos jumentos.

“Na China, a elevação do padrão de vida da população criou demanda para produtos antes acessíveis somente à elite, como o eijao, uma gelatina extraída da pele de jumentos, ingrediente de tônicos e cremes faciais, usada na medicina tradicional chinesa para tratar anemia, problemas do aparelho circulatório e reprodutivos, principalmente em mulheres, além de insônia, sem nenhuma comprovação científica de eficácia”, apontam Zanella e Mariana.

“O aumento da demanda teve sérias consequências para a população de jumentos na China, que diminuiu 75% entre 1994 e 2018, segundo dados de 2020 da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).”

Abate ilegal

Como boa parte do mercado mundial de pele de jumentos ocorre de modo ilegal, os dados sobre o abate e sua venda no mercado externo não são muito precisos. “O que aconteceu foi uma ação predatória de captura de jumentos abandonados, roubos, compra de animais a preços irrisórios e transporte que atravessaram o Nordeste do Brasil sem as devidas comprovações de sanidade, colocando em risco a saúde animal e humana”, ressaltam Zanella e Mariana.

Oficialmente, apenas na Bahia foram registrados 84.112 abates legais de jumentos entre 2017 e 2019, porém os pesquisadores apontam que “o número real efetivamente é maior, em função dos abates ilegais ocorridos naquele Estado, com os animais sendo capturados em estradas ou comprados por até 30 reais para serem levados ao abate e terem as peles exportadas”. “A ONG The Donkey Sanctuary calcula que, em 2021, 64 mil jumentos serão abatidos no Brasil e, considerando as perdas, o número de animais mortos pode chegar a 76.800”, afirmam.

“De acordo com o último censo do IBGE, em 2017, a população brasileira de jumentos é de 376.874 animais, número que não inclui os animais abandonados, porém, muito inferior, por exemplo, ao número de cabeças de gado bovino, que ultrapassam os 200 milhões. Mantido o ritmo atual de abate, a existência da espécie está ameaçada, pois a taxa de reprodução dos animais não acontece na mesma velocidade.”

De acordo com os pesquisadores, a demanda pela pele para a produção de eijao levou os chineses à África e a outros países da Ásia, onde causaram enormes problemas para pequenos produtores agrícolas e empreendedores que usavam jumentos, pelo fato de que inflacionaram o preço e criaram um ambiente propício para o roubo de animais. “Especula-se que, silenciosamente, o Brasil se transformou em um fornecedor de peles, especialmente pelo engajamento de empresários brasileiros que tinham ações de colaboração com chineses”, apontam Zanella e Mariana. “Tudo ocorrendo de uma forma muito desorganizada.”

Não existe uma indústria de abate de jumentos visando à produção de carne ou peles, levando ao uso improvisado de sistemas adotados para outras espécies. “Por exemplo, o banho de água no período pré-abate é extremamente aversivo para os jumentos, fazendo com que o animal se negue a caminhar, o que acarreta a utilização de choques elétricos para facilitar a locomoção”, destacam os autores do trabalho.

“Apesar da cadeia de abate de animais com inspeção federal do Brasil ser uma das melhores do mundo, houve muita frustração entre os fiscais ao constatarem que pessoas muito bem treinadas em abate de outras espécies fossem convidadas a operar em condições abaixo de seu nível de qualificação.”

O professor Zanella, coordenador do Centro de Estudos Comparativos em Saúde, Sustentabilidade e Bem-Estar (CECSBE) da FMVZ, desde 2016 supervisiona ações para melhorar o bem-estar dos jumentos na Bahia e no Ceará e orienta pesquisas para desenvolver estratégias de prevenção de acidentes com jumentos.

Em sua pesquisa, Mariana analisou as diferentes representações sociais acerca dos jumentos nordestinos e os principais grupos de atores ligados ao comércio de peles, compondo um banco de dados qualitativos avançado para a criação de políticas públicas sustentáveis. “A resiliência do jumento se confunde com a do povo nordestino, ele está na arte, na música, no folclore, e a ideia de que a comercialização da pele sirva a uma indústria sem benefícios práticos contraria suas expectativas, reforçando a mobilização da sociedade civil para proteger os animais”, concluem.

Fonte: Um Só Planeta

Decisão da justiça pode salvar jumentos da extinção

 Animais estavam ameaçados de extinção devido à importação da sua pele.

No final de 2021 noticiamos que os jumentos estavam ameaçados de extinção, com o declínio da sua população. Isso porque a pele do animal é um dos compostos principais na produção do ejiao, uma gelatina da medicina tradicional chinesa usada para tratar problemas de saúde como insônia, tosse seca, menstruação irregular, anemia, problemas de coagulação sanguínea e até impotência sexual. Mesmo sem comprovação científica, ele é consumido em chás e bolos. Seu principal destino – desde 2016, é Portugal, Espanha, China e Itália.

Mas hoje, temos uma boa notícia: a justiça suspendeu o abate de jumentos no Brasil para exportação à China.

A luta vem de anos

No dia 3 de fevereiro, a Justiça Federal decidiu suspender o abate de jumentos no Brasil para exportação à China. A medida foi tomada por 10 dos 13 desembargadores da Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília.

A decisão do TRF-1 é mais um passo jurídico de uma ação que corre desde 2018, quando entidades de defesa do direito dos animais entraram com um processo solicitando a proibição. Em um primeiro momento, a Justiça da Bahia concedeu uma liminar proibindo os abates no Estado.

Em 2019 a medida foi suspensa. O abate foi liberado com o argumento que a proibição do mercado prejudicava a economia do município e da Bahia. Este argumento foi refutado no dia 3 de fevereiro, quando a prefeitura de Amargosa não conseguiu provar os supostos prejuízos econômicos provocados pela suspensão inicial do setor.

“Recebemos a decisão com muita felicidade, com sentimento de que vale a pena lutar pelo que é o correto. O abate de jumentos é inaceitável do ponto de vista ético, ambiental e cultural. Não existe motivo para exterminar um animal que faz parte da nossa história, uma espécie com tantos laços afetivos com o Brasil”, diz a advogada Gislane Brandão, coordenadora-geral da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, uma das entidades que entrou na Justiça contra o setor.

A suspensão do abate vale para todo território nacional, mas ainda cabe recurso. Além disso, há outros processos na Justiça e investigações do Ministério Público sobre esse mercado.

Vamos torcer para que a justiça entenda a importância da proibição do couro do animal em prol da economia.

Fontes: G1 | Pensamento Verde | Metro 1





#SalveJegue: Campanha luta contra a extinção de jumentos no Brasil


O jumento brasileiro entrou na mira de empresários chineses para a produção de remédio sem comprovação científica.
 

"Os jumentos correm risco de extinção", alerta Patrícia Tatemoto, coordenadora da campanha #SalveJegue, que visa recolher assinaturas para uma petição que pede o fim do abate dos animais no país. O objetivo é entregar o documento a políticos e pedir a proteção dos animais. De acordo com o último censo agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2017, havia no Brasil por volta de 400 mil jumentos. Contudo, entre 2015 e 2019, o país abateu 91,6 mil animais da espécie, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Há estudos, ainda, que mostram que até 20% dos jumentos morrem antes mesmo de chegar ao matadouro. Assim, o número de mortes pode ser ainda maior que o registrado. Segundo a campanha, se seguirmos nesse ritmo, os jumentos serão extintos.

Por que os jumentos estão morrendo? O abate, segundo Patrícia Tatemoto, que é PhD pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (Universidade de São Paulo), é feito para a retirada da pele do animal que, por sua vez, é fervida para a criação de ejiao — uma espécie de gelatina de couro tradicionalmente usada na medicina chinesa. "Isso tem acontecido com várias irregularidades. Essa atividade é extrativista e compromete a saúde e o bem-estar dos animais", diz a coordenadora que foi contratada pela The Donkey Sanctuary, organização internacional sem fins lucrativos que defende os jumentos há mais de 50 anos em todo o mundo, para investigar o que estava acontecendo com os jumentos no Brasil.

Já existe, hoje, uma liminar que proíbe efetivamente a prática de abate de jumentos no país, contudo, Tatemoto denuncia que ela não está sendo cumprida. Matéria publicada na BBC confirma o que diz a coordenadora. Segundo o texto, apenas no Frinordeste, frigorífico da cidade de Amargosa na Bahia, foram mortos por volta de 14,4 mil jegues após a proibição.

Leia o Restante do Artigo no UOL!

O mais novo Pancinha!

 Se a Érica demorar a responder em qualquer rede social, já estão sabendo o porque: Érica trabalha sem equipe e dependendo de doações!

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o mais novo pancinha ❤️

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Primeira banana da Sara!

 

primeira banana 💃🏽🥰